A construção de muros não é a única e nem a melhor solução para o fechamento de determinados ambientes, já que eles são muito comuns e não conferem nenhum toque de personalidade. Uma excelente opção para esse fechamento é o uso de cercas vivas, que é o meio mais bonito e barato disponível no mercado, capaz de separar ambientes, valorizar caminhos e dar maior privacidade.
Cada pessoa pode optar por diferentes espécies de cercas vivas, de acordo com suas necessidades e expectativas. Algumas espécies possuem manutenção mais simples, enquanto outras crescem mais rapidamente e oferecem um bom arremate. Além disso, todas são um excelente complemento para o paisagismo do ambiente, dando um toque natural e cercando a área desejada.
Algumas espécies de bambu podem atingir até 30 metros de altura, o que é impossível de obter através da construção de muros. Conheça 4 espécies de cercas vivas e suas características e veja qual delas é a mais adequada para cada aplicação!
Também conhecida como pinheiro de buda, Kusamaki ou Inumaki, o podocarpo possui raízes bem delicadas, o que o torna mais adequado para plantio próximo à calçadas. Sua resistência é bem elevada contra geada e locais com bastante maresia, além de ser uma das espécies de cercas vivas mais esguias e com maior aceitação à poda. Suas folhas esverdeadas e com pequenas pontinhas fazem com que ele pareça com um pinheiro.
Na maior parte das vezes, seu plantio é feito de forma periférica, pois assim a visão e o espaço central do gramado não são retirados. Essa espécie pode tanto ser plantada tanto como cerca viva quanto isoladamente e não se fecha completamente mesmo que seja mantida em perfeitas condições de desenvolvimento. Recomenda-se que o podocarpo seja plantado ladeando muros, já que ele é bem fácil de ser traspassado.
O nome científico do podocarpo é Podocarpus macrophyllus, sua origem é da Ásia, China e Japão e sua altura pode chegar até a 20 metros se não for podado. Usada geralmente para fins ornamentais, suporta climas oceânicos, tropicais e subtropicais temperados e pode ser mantida à meia sombra ou a sol pleno.
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Muito popular no Brasil, o uso do pingo de ouro é muito comum em cercas vivas, praças com decorações ornamentais e na frente de casas. Por ser uma subespécie da violeteira, causa bastante confusão em quem a vê graças à grande semelhança entre essas duas espécies.
O pingo de ouro é um arbusto bastante lenhoso que possui uma elevada taxa de crescimento e precisa de muitos nutrientes para que se desenvolva de maneira saudável. Suas folhas têm a tonalidade verde clara, são pequenas e numerosas, o que faz com que essa seja uma planta densa, que pode ser modelada facilmente por meio de técnicas de poda topiaria e apresentam pequenas flores amarelas, principal diferença entre ela e a violeteira.
Seu nome científico é Duranta repens aurea e o pingo de ouro, também conhecido como duranta, violeteira e violeteira dourada, suporta climas tropicais, subtropicais e equatoriais. A origem dessa espécie é o Brasil e a América do Sul em geral e sua altura pode chegar a até 6 metros.
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Há várias espécies de bambu que podem ser utilizadas como cerca viva, cada uma com diferentes características. Para quem deseje cercas vivas mais baixas, com altura entre 2 e 4 metros, recomendam-se espécies mais densas, capazes de fechar espaços adequadamente e formar uma barreira eficiente contra poeira, vento e barulho, além de aceitarem podas com facilidade.
Desses, o bambu japonês, também conhecido como bambu-metake ou metake, é um dos mais comumente utilizados. Excelente para o fechamento de muros, possui folhas largas com coloração verde escura, diâmetro entre 2 e 3 cm e ótima adaptação a climas temperados, tropicais e subtropicais. Seu nome científico é Pseudosasa japonica.
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Já para quem prefira cercas vivas mais altas, são aconselhadas outras espécies, cuja altura pode atingir mais de 10 metros. Ideais para a formação de barreiras privativas, contra poeira, acústica e também para ornamentação, essas espécies de cercas vivas trazem muita beleza e sofisticação à propriedade, além de não demandar muitos cuidados especiais.
O bambu gigante, por exemplo, é ideal para fechar grandes áreas como mineradoras, fábricas, aterros, mineradoras ou estradas. Suas folhas são largas, a coloração desse bambu é marrom escura e essa espécie possui varas cônicas e bem grossas, com diâmetro de 12 a 30 cm e altura de até 30 metros, que é alcançada depois de 5 anos de seu plantio, embora possa alcançar 12 metros em até 3 anos.
Seu nome científico é Dendrocalamus giganteus, sua adaptação é perfeita em climas tropicais e subtropicais e a temperatura mínima do ambiente deve ser de -2 ºC.
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Conheça mais algumas espécies de bambu que podem ser utilizadas como cerca viva.
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A murta é uma das espécies de cercas vivas que podem ser utilizadas tanto na forma de uma meia parede em um jardim como para a divisão de ambientes, já que é bastante versátil. Para que se formem belas cercas vivas, as mudas de murta devem ser plantadas com distância de pelo menos 1 metro entre elas, sendo que quem queira um fechamento mais denso deve plantá-las com distância ainda menor.
O solo onde a murta será plantada deve ser preparado com areia grossa de adubo orgânico, pois isso aumentará bastante a drenagem e a fertilidade do solo. As mudas devem ser transferidas para covas onde o solo já esteja adequadamente preparado.
O clima da murta, cujo nome científico é Murraya paniculata, é continental, subtropical, tropical ou mediterrâneo, seu ciclo de vida é perene e sua altura pode atingir os 9 metros. Originada da Ásia, Índia e Malásia, o ciclo de vida da murta é perene e a luminosidade ideal dos ambientes para seu cultivo é à meia sombra ou a sol pleno.
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