AMORA PRETA (Morus Nigra)
AMORA PRETA
Frutíferas nativas são verdadeiros tesouros para quem deseja um jardim produtivo e sustentável.
Além de contribuir para a preservação de espécies locais, cultivar plantas frutíferas proporciona colheitas deliciosas diretamente do quintal. Entre as opções de frutíferas, a Amora Preta (Morus nigra) se destaca não só pelo sabor inigualável de seus frutos, mas também pelas propriedades benéficas à saúde que ela oferece.
Ter uma amora preta no quintal é como ter uma pequena joia que agrada ao paladar e enriquece a dieta e é isso o que você vai aprender hoje: cultivar sua própria Amora Preta.
Características da Amora Preta
Origem e Família
A Amora Preta pertence à família Moraceae e é nativa das regiões temperadas da Ásia, embora também seja amplamente cultivada em diversas partes do mundo, incluindo o Brasil.
A espécie Morus nigra é conhecida por sua resistência e capacidade de adaptação a diferentes climas, sendo uma das variedades mais populares de amoreira cultivadas em jardins e pomares.
Crescimento e Tamanho
A frutífera Amora Negra é uma árvore de porte médio que pode atingir entre 5 e 15 metros de altura, dependendo das condições de cultivo. A árvore tende a desenvolver uma copa ampla e densa, proporcionando sombra e abrigo para diversas espécies de aves.
Descrição da Planta
A amoreira preta é uma planta caducifólia, o que significa que suas folhas caem durante o outono, permitindo à árvore descansar no inverno e se renovar na primavera. Suas folhas são grandes, com bordas serrilhadas.
As flores são pequenas e discretas, surgindo em cachos que posteriormente se transformam nos apreciados frutos.
Os frutos da Morus nigra são altamente nutritivos e versáteis, podendo ser consumidos frescos ou utilizados em diversas receitas como geleias, sucos e sobremesas. São pequenas drupas de cor preta ou roxo escuro, suculentas e de sabor agridoce.
Propriedades e Benefícios da Amora Preta
A Amora Preta é um fruto extremamente nutritivo, rico em vitaminas A, C, E, e K, além de minerais como ferro, potássio e magnésio. Os antioxidantes presentes na amora, como as antocianinas, são conhecidos por combater os radicais livres, ajudando na prevenção de doenças crônicas e no envelhecimento precoce. O consumo regular de amora preta também é benéfico para a saúde cardiovascular, pois ajuda a controlar os níveis de colesterol e a pressão arterial.
Além disso, a amora preta possui propriedades anti-inflamatórias, auxilia na digestão, fortalece o sistema imunológico e pode até contribuir para a saúde dos ossos devido ao seu teor de cálcio e vitamina K.
Seu consumo é indicado tanto in natura quanto em sucos, chás e preparações culinárias diversas, proporcionando não apenas sabor, mas também saúde.
Onde cultivar muda de Amora Preta?
A Amora Preta pode ser cultivada tanto em solo diretamente no jardim quanto em grandes vasos, desde que o local receba luz solar direta durante boa parte do dia. No solo, a planta tende a se desenvolver mais vigorosamente, alcançando seu pleno potencial.
No entanto, em vasos, a Amora Preta pode ser mantida em tamanhos mais controlados, ideal para espaços menores ou para quem deseja ter uma frutífera na varanda.
Como cultivar muda de Amora Preta?
Solo
A Amora Preta prefere solos férteis, bem drenados e ricos em matéria orgânica. Um solo com pH levemente ácido é ideal, mas a planta também tolera solos mais alcalinos. Para um crescimento saudável, é recomendável preparar o solo com compostagem antes do plantio e continuar a adubação periodicamente para manter a planta bem nutrida.
Clima
Essa frutífera se adapta melhor em regiões de clima temperado a subtropical, com verões quentes e invernos moderados. Embora tolere geadas leves, é importante proteger a planta de frio extremo, principalmente nos primeiros anos de vida. Em regiões mais frias, o cultivo em vasos pode ser uma solução para mover a planta para locais mais protegidos durante o inverno.
Luz
A Amora Preta requer exposição plena ao sol para produzir frutos de qualidade. Pelo menos 6 horas de luz solar direta por dia são essenciais para o desenvolvimento saudável da planta e para a frutificação abundante. Em locais com sol insuficiente, a produção de frutos pode ser significativamente reduzida.
Rega
A amoreira preta precisa de regas regulares, principalmente durante o período de crescimento e frutificação. O solo deve ser mantido úmido, mas nunca encharcado, para evitar o apodrecimento das raízes. Durante o inverno, as regas podem ser reduzidas, mas o solo não deve ficar completamente seco.
Onde encontrar muda de Amora Preta para cultivo?
Para garantir o sucesso no cultivo da Amora Preta (Morus nigra), é fundamental adquirir mudas de alta qualidade. No Sítio da Mata, você encontra mudas de Morus nigra selecionadas e prontas para plantio, resultado de anos de experiência no cultivo de frutíferas.
Com uma trajetória de quase 30 anos no mercado, o Sítio da Mata se destaca pela excelência e pela variedade de espécies que estão à sua disposição.
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Sobre o envio
O Sítio da Mata tem um compromisso com a qualidade desde a produção até a entrega das mudas.
Todas as mudas de Amora Preta são cuidadosamente embaladas para assegurar que cheguem ao destino em perfeitas condições.
A equipe do Sítio da Mata utiliza técnicas de embalagem que protegem as plantas contra danos durante o transporte, tornando o processo de compra e cultivo uma experiência segura e satisfatória.
Nome popular: Amora
Nome Ciêntífico: Morus nigra
Família: Moraceae
Origem: Ásia
Ciclo de vida: Perene
Folha: As folhas são simples, ovadas a cordiformes, cartáceas, de margens serrilhadas ou dentadas e recobertas por uma pilosidade que as torna ásperas ao toque. As mudas podem apresentar folhas lobadas.
Crescimento da planta: Seu porte é médio, alcançando de 4 a 12 metros de altura.
Quando da frutos? os frutos amadurecem de setembro a março
Frutos Os frutos são pequenos aquênios, carnosos e negros quando maduros, reunidos em infrutêscências.
Quando da Flores? Floresce de junho a dezembro
Flores As inflorescências são do tipo espiga, pendentes, onde se reúnem flores brancas minúsculas.
Como adubar essa planta? ➜ Na cova, deve-se colocar em torno de 1 quilo de esterco de galinha ou 2 quilos de esterco de gado bem curtidos. ➜ A adubação é feita aplicando-se, no primeiro ano, 50 gramas da fórmula 10-20-10 por planta. A partir do segundo ano, aplicam-se 100 gramas dessa fórmula por planta, logo após o inverno. Em meados da primavera e após a colheita, colocam-se de 50 a 100 gramas de sulfato de amônio ao redor das plantas. Nessa aplicação, conserva-se uma distância mínima de 15cm das plantas.
Como regar essa planta? Deve ser irrigado regularmente no primeiro ano de implantação.
Vai em qual clima? Continental, Mediterrâneo, Subtropical, Tropical
Nativa de qual clima? Temperado
Aceita poda? podas de limpeza estimulam frutificações abundantes.
Vai na sombra? Sol Pleno
Planta de frio ou calor? Não tolera estiagem prolongada ou ventos fortes.
Mudas com qual altura? até 40 cm
Atrai pássaros? Seus frutos atraem passaros
Atrai borboletas? Atraem borboletas, abelhas, mamangavas e libelulas
Quais pragas tem essa planta? Doença: Mancha-foliar-de-cilindrosporio. A doença desenvolve no hospedeiro, manchas de aproximadamente 2 mm de diâmetro com centro esporulativo (presença de sinais) do fungo na face abaxial da folha. As lesões são de centro necrótico e halo bem desenvolvido e circundante. Ocorrem também manchas e sinas na face adaxial; lesões marrom-escuras, algumas com estruturas de coloração laranja, salmão ou brancas (sinais) no centro, indicando frutificação do fungo, agente etiológico. Controle: São utilizados dois métodos para o controle de Cylindrosporium mori na cultura da amora. Um dos métodos é o controle cultural que se baseia em evitar o plantio próximo a culturas velhas; Adubar corretamente a plantação, com base na análise de solo; Fazer um bom manejo de irrigação, evitando aplicar excesso de água; Evitar plantios em épocas com alta intensidade de chuva, especialmente quando a temperatura for alta; Limpar o amoreiral e queimar os restos culturais durante a poda de inverno; Queimar brotos, ramos e folhas atacados e reduzir a densidade das plantas; (Lopes e Ávila, 2003). Outro método utilizado é o controle alternativo utilizando calda bordalesa que é uma suspensão coloidal, de cor azul celeste, obtida pela mistura de uma solução de sulfato de cobre com uma suspensão de cal virgem ou hidratada. Para o preparo de 100 litros de calda a 1% (1:1:100), são necessários: 1 kg de sulfato de cobre em pedra moída ou socada, 1 kg de cal virgem e 100 litros de água. O sulfato de cobre deve ser colocado em um saco de pano poroso, deixado imerso em 50 litros de água por 24 horas, para que ocorra total dissolução dos cristais. Em outro vasilhame procede-se à queima ou extinção da cal em pequeno volume de água; à medida que a cal reagir, vai-se acrescentando mais água até completar 50 litros. Em um terceiro recipiente de plástico, devem ser misturados vigorosamente os dois componentes ou acrescentar-se o leite de cal à solução de sulfato de cobre, aos poucos, agitando fortemente com uma peça de madeira. Após o preparo, deve-se medir o pH da calda, através de peagâmetro ou papel de tornassol. A reação ácida é indesejável, porque provoca fitotoxicidade decorrente do sulfato de cobre livre, formando-se rapidamente um precipitado que prejudica a aplicação. Assim, a reação deve ser neutra ou, de preferência, levemente alcalina. Caso seja necessário elevar o pH, deve-se adicionar mais leite de cal à calda. Coar antes das pulverizações (Embrapa, 2010). Sendo que o uso rotineiro da calda bordalesa deve obedecer aos seguintes requisitos: sulfato de cobre deve possuir, no mínimo, 98% de pureza e a cal não deve conter menos que 95% de CaO; a calda deve ser empregada logo após o seu preparo ou no máximo dentro de 24 horas; quando estocada pronta, perde eficácia com rapidez; aplicar a calda somente com tempo claro e seco; os recipientes de plástico, madeira ou alvenaria são os mais indicados, porque não são atacados pelo cobre e pela cal; utilizar equipamento de proteção individual quando da realização das pulverizações; não descartar excedentes em nascentes, cursos d'água, açudes ou poços; obedecer a intervalos de 15 a 25 dias entre aplicações de calda sulfocálcica e de calda bordalesa (Embrapa, 2010). Na forma de controle químico não se encontra fungicidas registrados no Ministério da Agricultura (Agrofit, 2010).
1- Plantio:
- Abrir covas de 30 cm de profundidade por 30 cm de largura para cada muda;
- Em cada cova, acrescentar 2 Kg de composto orgânico, esterco curtido ou húmus de minhoca e misturar com o solo;
- Caso não tenha adubo orgânico, acrescentar 100 gramas por cova de adubo NPK 10-10-10 e misturar ao solo de maneira uniforme. IMPORTANTE: esse procedimento deve ser realizado 3 dias antes do plantio. Molhar a cova 1 vez por dia durante os 3 dias para que o adubo não queime as raízes;
2- Tratos com as mudas:
a) Mudas enviadas via SEDEX ou PAC:
Se o local onde pretende-se plantar for seco, degradado e com pleno sol durante a maior parte do dia, aconselhamos, quando as mudas chegarem, seguir os procedimentos abaixo. Se o local for úmido e com alguma sombra, pode-se plantar diretamente no local definitivo.
Procedimento para local seco e agressivo às mudas:
- o Remover o algodão (ou estopa) das raízes;
- o Plantar as mudas de strelitzia em saquinhos pretos (enviados junto às mudas na caixa) utilizando solo adubado e que possua boa drenagem;
- o Colocar as mudas plantadas nos saquinhos em um local sombreado, mas com boa iluminação. O importante é evitar a exposição direta ao Sol. Procurar locais como sombra de árvores ou sombrite;
- o Manter o solo dos saquinhos sempre úmido, mas sem encharcar, por cerca de 2 semanas. Nesse período as raízes irão crescer e se fortalecer para o plantio no local definitivo.
Procedimento para local úmido e meio sombreado:
- · Remover o algodão (ou estopa) das raízes;
- · Plantar nas covas preparadas anteriormente.
b) Mudas enviadas via caminhão
- Quando as mudas de strelitzia chegarem, retirar o saco plástico delas com cuidado para que a terra não desgrude totalmente das raízes (as mudas estão em terra boa com adubo nos saquinhos).
- Plantar as mudas nas covas preparadas previamente de modo a cobrir todo o torrão de terra. Para a planta se desenvolver de maneira adequada o solo deve ser mantido úmido nas primeiras semanas.
3- Manutenção:
- Retire as plantas daninhas que crescerem muito próximas as mudas no período inicial do desenvolvimento (1° ano).
- Caso não tenha composto orgânico, fazer o coroamento com adubo NPK 20-05-20 em volta das plantas. Não deixe que o adubo fique em contato direto com os brotos para evitar queimaduras.
Qualquer dúvida estamos à disposição.
CUSTO DE ENVIO
Para cotação de frete, preencha a quantidade de mudas no quadro acima e clique em adicionar ao carrinho. Na próxima pagina coloque seu CEP e aparecerá o valor.
MODO DE ENVIO
Enviamos nossas mudas por SEDEX/PAC ou caminhão para todo o Brasil, semanalmente. Por SEDEX ou PAC, as mudas são enviadas com a raiz nua conforme sequencia abaixo.
1º- Separamos as mudas desejadas que estão plantas em saquinhos de 25X25 cm (largura por altura) em nosso viveiro no município de Tietê-SP:
2º- Retiramos as mudas dos saquinhos (balaios):
3º- Lavamos cada muda até que toda a terra seja retirada e sua raiz fique “nua”:
4º- Envolvemos a raiz da muda em algodão molhado ou estopa, para manter a planta hidratada durante o período de envio:
5º- Para que a agua não evapore do algodão, enrolamos com plástico filme:
6º- Acondicionamos cuidadosamente as mudas em sacos plásticos:
7º- Acomodamos devidamente as mudas em caixas de acordo com a quantidade solicitada:
8º- Despachamos a caixa nos correios:
Essa planta necessita de sol?
Sim. É uma planta tropical que aprecia sol pleno e é bastante rústica, com alta adaptabilidade, capaz de suportar geadas moderadas.
Como funciona a adubação?
Clique na aba instruções de plantio no inicio desta pagina.
Quanto devo regar?
as regas devem ser regulares, de preferência de manhã ou no fim da tarde.
Esta espécie vai bem em todo o Brasil?
Sim, exceto em lugares de constantes geadas.
Esta espécie vai bem em lugares alagados?
Não, acaba amarelando e morrendo se em contato direto com a agua por mais de 3 meses.
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