Palmeira azul (Bismarckia nobilis)

As palmeiras têm um papel significativo na transformação do paisagismo devido à sua aparência e estrutura que impressionam com troncos altos, elegantes e folhas exuberantes.

Essas características arquitetônicas impressionam e são frequentemente associadas a ambientes tropicais e podem criar uma atmosfera de férias, praia e relaxamento. A presença de palmeiras em um paisagismo pode criar uma sensação de exotismo e transformar um ambiente comum em um local mais atrativo e agradável.

Hoje vamos apresentar a palmeira azul, frequentemente apreciada como uma planta ornamental de destaque em jardins, parques e áreas paisagísticas devido à sua forma majestosa e às folhas azuladas impressionantes. Uma espécie resistente e adaptável, que se destaca no paisagismo de jardim.

Fique nesta leitura e aprenda a cultivar a palmeira azul!

Características da Palmeira Azul

A palmeira Bismarckia nobilis, nome científico da Palmeira Azul, é uma espécie impressionante e de grande porte, originária de Madagascar. 

É uma espécie de crescimento lento, mas de longa vida. Podendo atingir até 20 metros de altura, a palmeira azul apresenta um tronco robusto e único, geralmente reto e liso, de cor cinza a marrom-claro, com anéis de cicatriz foliar proeminentes. 

As folhas da palmeira azul são o destaque dessa palmeira. São grandes, em forma de leque, com uma coloração que varia entre o prateado e o  azulado,  intensa e brilhante, que chegam a medir até 3 metros de diâmetro.

A palmeira azul é uma espécie da família Arecaceae que produz flores na primavera. São inflorescências ramificadas que emergem do topo da palmeira. As flores são pequenas e de cor branca a creme. Trata-se de uma planta dióica, ou seja, possui indivíduos masculinos e femininos separados.

Após a polinização das flores femininas, são produzidos pequenos frutos redondos, fibrosos e de cor marrom a preta. Os frutos contêm sementes, que podem germinar para produzir novas palmeiras e surgem durante o verão.

Onde cultivar muda de palmeira azul?

A palmeira azul é uma espécie de grande porte e tem uma raiz robusta e profunda  que precisa de espaço para se desenvolver adequadamente. Portanto, para garantir um crescimento saudável e um bom desenvolvimento, o plantio direto no solo é o recomendado.

Como cultivar muda de palmeira azul?

Para cultivar uma muda de palmeira azul é importante considerar alguns aspectos relacionados ao clima, luz e rega. Separamos as principais dicas:

Solo: A palmeira azul cresce melhor em solos bem drenados e férteis. O solo deve ser profundo o suficiente para acomodar as raízes da palmeira. Antes de plantar a muda, prepare o solo soltando-o e adicionando matéria orgânica para melhorar sua estrutura e fertilidade.

Clima: A palmeira azul é nativa de regiões tropicais e subtropicais e prefere climas quentes. É resistente a temperaturas altas e pode tolerar algumas geadas leves. Certifique-se de que a temperatura média anual esteja acima de 15°C para um bom crescimento da palmeira.

Luz: A palmeira azul requer luz solar direta e intensa para se desenvolver plenamente. Certifique-se de plantar a muda em uma área ensolarada, onde ela receba pelo menos 6 a 8 horas de luz solar diariamente. A falta de luz solar adequada pode resultar em crescimento lento e folhas menos vibrantes.

Rega: Durante o primeiro ano após o plantio da muda, é importante fornecer água regularmente para ajudar no estabelecimento das raízes. Regue profundamente e com menos frequência, permitindo que o solo seque um pouco entre as regas. Após o estabelecimento, a palmeira azul é geralmente resistente à seca, mas ainda requer rega regular durante períodos de seca prolongada.

É importante monitorar a umidade do solo para evitar tanto o encharcamento quanto o ressecamento excessivo. Certifique-se de que o solo esteja drenando adequadamente e evite o acúmulo de água ao redor das raízes da palmeira.

Onde encontrar muda de palmeira azul para cultivo?

As diferentes espécies de palmeiras apresentam uma variedade de texturas e cores em suas folhas, troncos e frutos. Essa diversidade estética permite combinações interessantes e contrastes visuais no paisagismo, adicionando muita beleza ao ambiente.

No Sítio da Mata você encontra diversas espécies de palmeiras, incluindo a palmeira azul.

Conheça outras espécies disponíveis em nosso site:

https://www.sitiodamata.com.br/palmeira-buriti-mauritia-flexuosa.html

https://www.sitiodamata.com.br/palmeira-imperial-roystonea-oleracea.html

https://www.sitiodamata.com.br/palmeira-pupunha-bactris-gasipaes.html

Tem até palmeira para áreas internas:

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Sobre o envio da muda de palmeira azul

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Nome popular: Palmeira azul

Nome Ciêntífico: Bismarckia nobilis

Família: Arecaceae

Origem: Madagascar

Ciclo de vida: Perene

Folha: As folhas são grandes, eretas, cerosas, em número de 15 a 20, com formato de leque, palmadas, de cor azul prateada e sustentadas por fortes pecíolos. Quando as folhas velhas caem, deixam uma marca no tronco, que fica anelado. Ocorre ainda uma variedade de folhas verdes, que é menos resistente ao frio e à seca.

Crescimento da planta: Palmeira, pertence à família Arecaceae, nativa de Madagascar, perene, de crescimento lento, de até 12 metros de altura, mas em seu habitat natural pode chegar à 25 m. Esta é uma grande palmeira de porte majestoso, sua aparência fica incrível em clima tropical. É altamente tolerante do calor intenso, onde seu crescimento é mais rápido e sua coloração mais intensa.

Quando da frutos? verão

Frutos Frutos produzidos em grande quantidade, de formato meio arredondado.

Quando da Flores? A floração ocorre na primavera

Flores Inflorescências interfoliares, pendentes, ramificadas e com numerosas flores de cor marrom. As flores são menores e mais abundantes nos machos do que nas que fêmeas.

Como adubar essa planta? ➜ Preparar a cova misturando na terra retirada composto orgânico, húmus de minhoca e areia em partes iguais, acrescentando 3 litros de adubo de curral curtido e 300 gramas de NPK 10-10-10. ➜ Para manutenção aplicar fertilizantes orgânicos ou NPK 10-10-10.

Como regar essa planta? Suporta solo mais seco, podendo ser irrigada 1 vez por semana.

Vai em qual clima? Equatorial, Mediterrâneo, Subtropical, Tropical

Nativa de qual clima? Tropical, subtropical

Aceita poda? Podas somente para retirada de folhas secas e amareladas.

Vai na sombra? Meia Sombra, Sol Pleno

Planta de frio ou calor? Calor

Mudas com qual altura? 30 a 60 cm

Quais pragas tem essa planta? Doenças causadas por fungos da parte aérea Colletotrichum sp. (Figuras 1 e 2) – Essa doença é considerada a mais importante para os produtores de mudas e plantas envasadas destinadas ao comércio. O fungo ataca principalmente as folhas, causando manchas pardas que aparecem nas bordas ou junto às nervuras. Com a coalescência (união) das lesões grande área do limbo foliar é afetada, terminando por amarelecer e secar completamente as folhas. O fungo pode ainda atacar os talos das folhas e o estipe, principalmente em plantas mais jovens e já foi identificado em muitos tipos de palmeiras. Lesões nas folhas por Pestalotiopsis sp.– Esse fungo desenvolve-se sobre as folhas das palmeiras e causa pequenas manchas quase não perceptíveis. Com a coalescência das pequenas manchas, formam-se manchas maiores que progridem, podendo provocar a seca das folhas e comprometer toda a planta, especialmente as mais jovens. Os esporos, quando em grande quantidade sobre as folhas, mostram uma espécie de fuligem preta, correspondente às frutificações fúngicas. Mancha foliar por Cylindrocladium sp.– Esse fungo, considerado um fungo de solo, pode também provocar manchas nas folhas das palmeiras. As manchas são circulares a elipsoidais ou irregulares, coloração parda com bordas escuras e terminadas por um halo clorótico. A coalescência das lesões compromete todo o limbo foliar. A contaminação das folhas pode ocorrer devido à formação da fase sexuada do fungo (Calonectria sp.) que libera seus esporos para o meio ambiente disseminando-os a longas distâncias. Em diversas palmeiras ornamentais foi identificado C. pteridis causando manchas em folhas de palmeiras, bem como C. pteridis e C. floridanum causando podridão peduncular de coco. Mancha foliar por Bipolaris incurvata – O fungo causa lesões foliares redondas ou ovais, inicialmente de coloração marrom-escura e, posteriormente, apresentando um centro mais claro e bordos escuros bem definidos. Com a coalescência das manchas, as folhas secam causando a morte de plântulas. Doenças causadas por fungos de solo Podridão do olho, podridão do topo ou podridão do broto – Phytophthora palmivora (Figura 3) – Ocorre murcha e amarelecimento da folha flecha e folhas mais novas. Os tecidos do palmito tendem a apodrecer até transformarem-se numa massa aquosa e fétida. As plantas perdem as folhas mais jovens, permanecendo na copa apenas as folhas mais velhas, por conseguinte mais resistentes. Com o progresso da doença o estipe fica com os tecidos castanho-avermelhados e os pedúnculos florais desintegram-se na base. No final do ciclo da doença, todas as folhas caem e o estipe fica desnudo. Plantas jovens apresentam nítido apodrecimento de raízes e crescimento reduzido. O patógeno pode se disseminar por longas distâncias seja através da água de irrigação ou pelo substrato, por meio dos zoósporos, esporos móveis nadantes. Na ausência do hospedeiro, o patógeno sobrevive saprofiticamente no solo por longos períodos, até encontrar um hospedeiro adequado e recomeçar seu ciclo vital. Fusariose ou Murcha – Fusarium sp. (Figura 4) – O fungo penetra na planta hospedeira, através das raízes, causando o apodrecimento destas e do estipe. Os primeiros sintomas em plantas jovens manifestam-se por uma murcha das folhas seguido de amarelecimento e seca. Em viveiros, causa tombamento de plântulas. Nas plantas mais velhas, o corte radial do estipe mostra um escurecimento da região condutora de seiva e essa sintomatologia também pode ser notada ao cortarmos longitudinalmente o estipe e talos das folhas. Através do apodrecimento do sistema radicular e do estipe, o fungo compromete o desenvolvimento das plantas, levando-as à morte. Os esporos e microescleródios (estruturas de resistência) do fungo sobrevivem no solo e disseminam-se através da água de irrigação contaminada, restos de cultura deixados no campo e ainda ferramentas infectadas que são utilizadas na poda. O fungo pode também causar uma podridão peduncular de frutos, principalmente do coqueiro.

Mais informações:

A palmeira-azul é uma espécie originária de Madagascar e foi introduzida no Brasil no século XX. É considerada a rainha das palmeiras pela exuberância de sua beleza.

A muda da palmeira-azul pode ser plantada diretamente no solo, pois ela é ideal para jardins grandes, como em chácaras, sítios, bosques e praças. É uma variedade que necessita de muito espaço porque desde pequena a sua copa é bastante ampla.

Também pode ser cultivada em vasos bem grandes, ficando bem vistosas e de bastante valor paisagístico. É necessário se atentar ao local que será colocada para realizar a rega de maneira correta.

Para o seu desenvolvimento e apreciação, é necessário espaço de 6 a 8 metros de diâmetro. A mesma medida deve ser tomada para espaçamento entre mudas.

Pode ser cultivada em sol direto, com regas regulares e solos bem drenáveis e enriquecidos com matéria orgânica. A palmeira-azul aguenta bem longos períodos de estiagem, mas é bom manter sua irrigação para que fique sempre bem vistosa.

Em regiões onde as chuvas de verão são intensas, ela parece crescer mais rápido, porém mais lentos em regiões mais frias e com pouca chuva.

A beleza da palmeira-azul é escultural e muito usada para destacar a ornamentação do seu jardim, pois, mesmo com pouca altura, sua copa é bem ampla e as folhas muito grandes eretas, cerosas, com formato de leque, palmadas, de cor azul prateada e sustentadas por fortes pecíolos causando bastante impacto visual no ambiente. As folhas mortas caem facilmente e não há essencialmente nenhuma saia formada por folhas velhas, como se vê com outras espécies.

O projeto paisagístico com essa espécie de palmeira é muito comum em condomínios, fachadas e áreas empresariais, além de passagens para um aspecto mais agradável e clima mais ameno.

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